1- Moradora de Feira de Santana, Luiza Pires produz cerca de 100 por ano.
'A melhor coisa do mundo é fazer o bem. Eu me sinto feliz', diz ela.
A dona de casa Luiza Pires em o hábito de reformar bonecas que iriam para o lixo e doa para meninas carentes da cidade de Feira de Santana, localizada a 100 km de Salvador. Ela começou a consertar as bonecas há quatro anos e, de lá para cá, já foram mais de 400 doações.
"No primeiro ano, eu consegui 110 bonecas e bichinho de pelúcia também. E no outro ano foi mais ou menos umas 100. Ano passado, acho que foram umas 90", disse. As bonecas chegam sujas, muitas vezes sem olhos, braços e pernas.
O primeiro passo, conta, é dar banho. Depois de secar, ela faz o figurino do brinquedo. Os cabelos são penteados e as bonecas reformadas parecem que acabaram de sair da loja. "A maior felicidade minha é quando pego uma boneca no lixo. Aí eu me sinto feliz, me sinto realizada. Para mim, a melhor coisa do mundo é fazer o bem a uma pessoa", diz Luiza Pires.
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2- Claudette, a vovó paulista de 75 anos que reconstrói bonecas velhas e jogadas no lixo para doar às crianças de baixa renda
Desde 2016 recuperar bonecas quebradas para doá-las a crianças carentes de entidades e hospitais tem sido a ocupação da artesã Claudette Camozze, de 75 anos.
Claudette passou 50 anos trabalhando com a produção de bonecas, mas agora usa o dom para fazer a alegria de crianças. “Tem o processo de lavar, juntar as peças, fazer o corpo, por cabelinho, colocar a roupa, tirar tinta de caneta. Em um dia tem que ter bastante boneca semi-pronta”, afirmou a artesã.
Com problemas de visão, a artesã trabalha com calma e paciência no restauro de uma boneca por dia. No final do processo, os brinquedos ficam como se estivessem acabado de sair da loja.
“A gente faz de coração, tem hora que dá um dó de dar a boneca", completou Claudette.
A distribuição é feita em creches e hospitais de tratamento de câncer. Em dois anos, ela consertou mais de 100 bonecas com a ajuda do marido.
O trabalho dela é recuperar não só bonecas, mas os sonhos de muitas crianças.
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3- Aposentada reforma bonecas para doar para crianças carentes em Sarandi
Com a ajuda de cooperativas de reciclagem de Sarandi, região norte do Estado, Dona Tereza reforma as bonecas - muitas vezes do zero - para doar a crianças carentes da cidade. A atitude solidária foi insipidara por uma promessa, prontamente cumprida pela aposentada após a graça alcançada.
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4- Idosa arrecada e reforma bonecas para doar a meninas carentes no ES
Hoje com 74 anos, Maria passa horas sentada à máquina de costura produzindo roupinhas. Além de costurar, ela limpa e desembaraça os cabelos das bonecas, deixando-as com uma outra aparência. Nas mãos dela, aquilo que ia para o lixo se transforma.
“Eu aprendi a costurar, aprendi sozinha a fazer tudo isso que eu faço hoje. Depois que eu acabo de fazer, me dá uma alegria tão grande, que eu choro. Mas ninguém me vê chorar”, contou.
As bonecas são arrecadadas durante todo o ano. Além das doações, a própria Maria recolhe os brinquedos que encontra no lixo ou nas ruas, por exemplo. “Primeiro, falei: ‘vou pedir boneca usada’. Aí começou a chegar. E aí eu ia na rua, via boneca do lixo, pegava, colocava na bolsa e trazia”, explicou a idosa.
Próximo ao Natal, um festa é organizada na rua onde Maria mora e as bonecas são distribuídas a crianças carentes.
Nesse ciclo, a casa simples em que ela mora se tornou um verdadeiro hospital de brinquedos, que, se depender dela, ainda vai funcionar por muito tempo. “Depois que eu ficar muito velha e não puder fazer, aí eu tenho que parar”, disse Maria.
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5- Idosa de 87 anos reforma bonecas para doar a crianças carentes.
Desde que começou, já foram quase 1,5 mil brinquedos reparados.
Na infância, Vivi sempre ganhava a mesma boneca com roupas novas.
Todo Natal, Virginia Dias ganhava a mesma boneca de presente. "Era um bebê. Davam uma pintura e uma roupa nova", conta Vivi, como é conhecida. Agora, a catarinense de 87 anos proporciona a crianças carentes o que não teve na infância. A sala de casa virou uma 'oficina' repleta de bonecas e bichos de pelúcia.
Vivi recebe doações de brinquedos usados. Lava, conserta e veste um por um. De vez em quando faltam bonecas, então compra e refaz todas as roupinhas. "Às vezes vem tudo sujo, e não dá para lavar na máquina. Uma delas eu enchertei a cabeça, veio com ela solta", conta. A intenção é que o brinquedo pareça recém tirado da caixa.
A dona Virginia aprendeu a bordar no colégio e confeccionou roupinhas para bebês durante muito tempo. Há doze anos, uma das filhas pediu que ela vestisse as bonecas que seriam doadas para uma creche e se apaixonou pela atividade. "Este ano estou fazendo desde junho, todos os dias. Eu não saio de casa, então eu faço", diz.
Desde que começou, já foram quase 1,5 mil ursos e bonecas reparados para alegrar o Natal de crianças carentes. Neste ano, quem tem a sorte de receber essas relíquias é uma creche da Grande Florianópolis.
Apesar de todo trabalho, Vivi pede que a filha faça as entregas. "Não sei dizer o porquê. Se eu vejo que uma criança pegar pela orelha ou pelo pé.. Então não gosto de ver, mas fico feliz, dizem que elas gostam muito", explica.
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